26 de setembro de 2013

DIÁRIO DE PRODUÇÃO – EXPRESSIO MOTUS III

Bastante trabalho, muito esforço e busca pela perfeição. Assim estamos dando continuidade à nossa produção cinematográfica “Sonhos ocultos”, com Gustavo Marcasse. Após definirmos todas as referências temáticas, estéticas, o perfil de cada personagem, o roteiro literário e as funções de cada membro da equipe, iniciamos nossa produção esta semana. À princípio, um pouco de medo e desespero, já que nossas metas e desejos são imensos e nossa vontade que o produto fique de acordo com o que queremos é constante. Mas, após dar início as gravações, percebemos que estamos bem preparados.


Contudo, como bem preparados se somos apenas estudantes do 3º ano de jornalismo? É claro que, não preparados como grandes cineastas e diretores de grandes produções, mas
Nosso plano de produção, roteiro e cronograma do processo

estamos convictos de nosso trabalho. A resposta é: vivenciamos o nossa projeto desde o início, nos agregamos ao trabalho de maneira íntegra e dedicatória. Pois, como já demonstrado em inúmeras postagens desse blog, nossa identidade não sofreu mudanças desde a criação desta Agência. Tudo que planejamos, estudamos, produzimos ou desejamos desde o início, foi de acordo com o perfil do nosso grupo, – e consequentemente, o perfil do nosso curta-metragem – que trabalhou cada detalhe desta produção de maneira tênue.

Pois bem, nesta primeira semana de gravações, ficamos felizes com o resultado, já que o personagem colaborou muito e deu várias ideias bacanas durante o processo. Cada um teve um papel essencial, e isso valorizou cada vez mais nosso trabalho. O resultado final esperamos que seja aquilo que sonhamos, mas se não for, sabemos que o esforço valeu a pena e que nosso grupo cuidou de cada detalhe com bastante empenho, fazendo com que o trabalho ficasse com a nossa cara – o que é um dos nossos objetivos como Agência: produzir materiais com a nossa identidade enquanto equipe -, ou seja, lindo.

Ao final, você pode conferir um pedacinho do que aconteceu esta semana. É claro que, como já dito, tudo deve ter o perfil do nosso grupo, inclusive as gravações, que foram conduzidas com muitas gargalhadas, brincadeiras, comida e bobagens (e muito trabalho, óbvio).

Parte da nossa zoeira chamada gravação


Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Rafaela Bez
Vídeo: Harianna Stukio e Rafaela Bez

21 de setembro de 2013

Não se sinta invisível

Retratar adolescentes e jovens na busca por aceitação nos ambientes acadêmicos e escolares é quase um subgênero do cinema norte-americano. Filmes em que o protagonista sofre por alguma característica ou trauma, e não consegue se enturmar devido à mentalidade fechada, estão cada vez mais corriqueiros e comuns nas telas, escancarando as realidades de muitos jovens da sociedade de atualmente.
O trio de As Vantagens de ser Invisível

            O drama “As Vantagens de ser Invisível” (The Perks of being a Wallflower, 2012)  - adaptação feita por Stephen Chbosky de seu próprio livro, com o mesmo nome - apresenta a vida de Charlie (Logan Lerman), um personagem que encontra dificuldades para se enturmar nos primeiros dias de ensino médio.  A batalha pela aceitação começa a tomar novos rumos após conhecer Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), meios-irmãos que também estão alternativos ao estereótipo dos adolescentes de escolas norte-americanas.  O grupo – formado por um garoto de bom coração mas sensível às questões cotidianas, uma garota autêntica e independente, e um jovem homossexual que luta contra o preconceito enquanto trabalha a própria identidade – passa a trama vivendo diferentes cenários, que permitem as primeiras experiências para os personagens. Por terem situações de exclusão muito particulares, porém convergentes, o grupo se une rapidamente, e se torna o apoio que cada um tem em um ambiente de preconceito e de difícil adaptação.



              Embora mais comuns, os roteiros relacionados à identidade sexual não são os únicos a trabalharem aceitação e preconceito. “Terri” (2011), do diretor Azazel Jacobs, apresenta um garoto que leva o mesmo nome da produção, e que enfrenta problemas com a aceitação por conta de seu peso. Não só a obesidade, mas alguns hábitos de Terri (Jacos Wysocki) o colocam ainda mais à margem da sociedade colegial em que se encontra. A amizade com o diretor Fitzgerald (John C. Reilly) aos poucos ameniza a situação, após ser apresentado à dupla de também excluídos Chad (Bridger Zadina) – que sofre de tricotilomania, um distúrbio em que o paciente tem o hábito de arrancar os próprios cabelos – e Heather – garota que sofre difamação por ter sido flagrada em ‘atos íntimos’ com um garoto dentro do colégio -. A amizade desenvolvida leva os três personagens, assim como em As Vantagens de ser Invisível, a experimentar descobertas juntos, unindo alguns que sofrem com exclusão.

Terri e o diretor Fitzgerald; amizade que ajudou o garoto a combater o preconceito e a auto-aceitação

          Roteiros deste subgênero se tornam cada vez mais comuns e de sucesso simplesmente por retratarem problemas tão usuais nos dias de hoje. O culto à autoimagem, embora tenha avançado ao longo dos anos, nunca pareceu estar tão em alta; e traz junto o preconceito e a exclusão dos que não se enquadram nos padrões estéticos e comportamentais. Em uma sociedade de preconceito crescente, trabalhar roteiros que tratem de bullying e problemas de aceitação pode ser uma receita de sucesso, além de prestar um serviço social ao combater as formas mais humilhantes de preconceito. 

Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Felipe Martins
Edição: Rafaela Bez
Imagens: Divulgação

15 de setembro de 2013

Dos livros às bilheterias de cinema


Durante o processo de nosso curta-metragem, usaremos como apoio o livro: “Sergio Y. vai a America”, de Alexandre Vidal Porto (como já foi dito em postagens anteriores). As obras literárias de grande sucesso que causam grande apreço pelo público, na maioria das vezes, quando transformadas em filmes, são rejeitadas pelos admiradores dos livros. Essa diferença de apreciação é causada pela falta de tempo e espaço em que um longa possui, ou seja, nos livros tudo é muito mais detalhado, causando muito mais emoção na hora da leitura.
O autor Nicholas Sparks é um romancista norte-americano que já produziu 19 livros, sendo destes, 9 adaptados em filmes. Tendo o primeiro livro mais famoso “Diário de uma Paixão”,  de 1996, se adaptando em filme em 2004. Todas suas histórias são diretamente relacionadas a romances, com dramas de conflitos familiares. O filme conta a história de um jovem casal que se apaixona nas férias de verão, mas ele como sendo pobre não é aceito pela família da moça.
"Diário de uma paixão"

Grande sucesso das livrarias e das bilheterias foi a saga “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, que com a história de vampiros e lobisomens, os quais conquistaram principalmente adolescentes de todo o mundo.  Outra obra da escritora, também adaptado, foi “A Hospedeira”, que conta a história de outros “seres” dentro do ser humano.
"Crepúsculo"
Livros de ficção e aventura compões este cenário de filmes também. Como vemos no filme “As Aventuras de Pi”, de Yann Martel, onde o garoto Pi se encontra em apuros dentro de um barco pequeno no meio do mar com alguns animais selvagens, tentando sobreviver. A maior parte do tempo, o personagem passa com o tigre, o qual ele tem sempre que despistá-lo para conseguir alimentos que estão dentro do barco.
"As aventuras de Pi"
O diretor Peter Jackson adaptou o livro “ O Hobbit – uma jornada inesperada”, de John Ronald Reuel Tolkien, que antecede a obra também produzida por Jackson: “O Senhor dos Anéis”. O Hobbit é uma espécie de anão que consegue passar despercebido por outros, tendo Bilbo Bolseiro como o principal hobbit. Bilbo gosta de lugares calmo e sossegados, até que Gandalf o convida para uma aventura, ir atrás de um tesouro roubado por um dragão.


"Hobbit"


Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Karen Okuyama
Edição: Rafaela Bez
Imagens: Divulgação

5 de setembro de 2013

Diário de Produção – Expressio Motus II

Como vocês já viram anteriormente, a Expressio Motus Produções montou um Diário de Produção, para que vocês acompanhem o passo a passo da nossa próxima empreitada, um curta-metragem. Nesta obra, iremos passear pelos conflitos de identidade que muitos jovens passam, e de maneira leve, exploraremos um mundo de descobertas. 


Essa semana apresentamos nosso argumento. O grupo todo reunido para explicarmos como queremos viabilizar o nosso roteiro, para que a produção saia a nossa cara. Ah, o roteiro! Ele já está sendo trabalhado (indiretamente) há mais de um ano, e quando montamos a nossa agência, em conceito, identidade visual e cinematográfica, os temas que discutimos, as fontes que iríamos entrevistar, absolutamente tudo, em seus mínimos detalhes, foi feito em prol dessa produção.

A nossa primeira experiência, o curta “Luiza”, seguiu a mesma linha comportamental e jovem, com uma pitada expressionista. Mas dessa vez, nossa temática será diferente e o nosso foco principal será a realidade. Ainda no universo jovem, com todos seus dilemas e descobertas, a nossa trama será focada em experiências! 

Ficou curioso pra saber mais sobre a nossa produção? Muita coisa ainda está em sigilo, para que possamos fazer um produto rico em detalhes e com a nossa identidade. Para já ir entrando no clima, confira a foto do nosso ator principal, que viverá Gustavo. Um jovem, sem perspectivas ou vontades, que só quer se encontrar antes de descobrir o mundo!

Gustavo Gonçalves interpretará Gustavo Nogueira 

Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Harianna Stukio
Edição: Leticia Duarte
Imagem: Divulgação