25 de outubro de 2013

Curitiba recebe maior festival de cinema ao ar livre do mundo

Você sabia que Curitiba irá receber o maior festival de cinema ao ar livre do mundo?


É o Vivo Open Air, evento se inicia dia 31 de outubro e estende-se até 10 de novembro, exibindo grandes clássicos do cinema e alguns lançamentos, entre eles o aclamado Django Unchaned, de Tarantino. 

O evento será sediado no Eco Estádio do J. Malucelli (Rodovia BR-277 Curitiba-Ponta Grossa), e contará também com atrações gastronômicas e musicais.

E se você acha que tudo isso ainda não é o suficiente para você sair de casa e assistir alguns filmes, uma das grandes atrações no festival é a supertela, com 325 metros quadrados. Além de contar também com projeção digital e sistema de som composto por 28 caixas Dolby Digital Surround.

Todos os filmes terão seus áudios originais preservados e terão legendas em português. 

Para garantir seu ingresso, ligue para o Disk Ingressos, ou em pontos de vendas oficiais. A abertura de todos os dias é às 19h.

Confira a programação completa e escolha o seu:

Dia: 31 de outubro (quinta-feira) 
20h45: O Poderoso Chefão (1972 - Francis Coppolla)

Dia: 1 de novembro (sexta-feira) 
19h: abertura com o curta: Linear (2012 - Amir Admoni)
20h45: Curtindo a vida adoidado (1986 - John Hughes)

Dia: 2 de novembro (sábado) 
20h45: Grease – Nos tempos da brilhantina (1978 - Randal Kleiser) 
23h: apresentação de Rodrigo Santos

Dia: 3 de novembro (domingo) 
18h: abertura com o curta: Tim, vou fazer com o que têm (2013 - Ricardo Machado)
19h30: Django Livre (2012 - Quentin Tarantino)

Dia: 6 de novembro (quarta-feira) 
19h: abertura com o curta: Malária (2013 - Edson Oda)
20h45: Pulp Fiction (1994 - Quentin Tarantino)

Dia: 7 de novembro (quinta-feira) 
20h45: Blue Jasmine (2013 - Woody Allen)

Dia: 8 de novembro (sexta-feira) 
19h: abertura com o curta: O Pacote (2013 - Rafael Aidar)
20h45: Tatuagem (2013 - Hilton Lacerda)

Dia: 9 de novembro (sábado) 
19h: abertura com o curta: Charizard (2012 - Leonardo Mouramateus)
20h45:  Como não perder essa mulher (2013 - Joseph Gordon-Levitt)

Dia: 10 de novembro (domingo)
18h: abertura com o curta: Apocalipse de Verão (2013 - Carolina Durão)
19h30: E.T. - O Extraterrestre (1982 - Steven Spielberg)


Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Harianna Stukio
Revisão: Leticia Duarte
Imagens: Divulgação

18 de outubro de 2013

DIÁRIO DE PRODUÇÃO – EXPRESSIO MOTUS IV

Nosso processo de produção deu uma pausa, mas estamos bem adiantados e faltam menos de 15% das cenas para serem gravadas. Já conseguimos reunir bastante material e, com o que já temos disponível, estamos começando a dar forma ao processo de edição e montagem. 

Até o momento, as gravações tem sido um sucesso, o ator Gustavo Gonçalves, que dá vida ao nosso personagem principal, tem se saído muito bem, e além de realizar todas as cenas com maestria, ainda colaborou com a direção dando ideias sobre diferentes assuntos e enriquecendo ainda mais a nossa produção. 


Das cenas gravadas até agora, temos toda a introdução do curta-metragem, apresentação do personagem e ambientação. Essa parte é essencial para se dar sentido e localizar o espectador dentro da narrativa. Esse trecho já está quase concluído na montagem, aguardando apenas a narração.

O processo de edição dentro de uma produção, ainda mais de pequeno porte como essa, é um processo orgânico, exige tempo e análise minuciosa do que se deseja transmitir com cada quadro e cada cena. Temos que ter a noção de conseguir passar toda a nossa problematização em menos de dez minutos, e esse é o grande ponto de um curta-metragem. 


O nosso grande desafio está na narração, os textos ainda não estão prontos, pois precisamos ter noção de tempo e do que o personagem deve verbalizar, mas com a montagem finalizada até o final desse mês, não vai demorar muito para termos tudo pronto apenas aguardando a estréia em novembro. Até lá! 

Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Kamilla Ferreira
Edição: Rafaela Bez
Imagens: Kamilla Ferreira

10 de outubro de 2013

O processo de montagem e edição por Lucas Negrão

A montagem, ou edição, é um recurso que vai muito além de mero detalhe técnico dentro da produção audiovisual. É a partir dela que se dá ritmo, intensidade condução à uma narrativa. Nesta reportagem, a Cineacademia trouxe Lucas Negrão, formado na Academia Internacional de Cinema e que atualmente atua como editor de cinema e vídeo clipe, além de dar aulas de edição e montagem em uma conceituada escola de cinema de Curitiba.

Para Lucas, o segredo de uma boa edição é começá-la antes mesmo de se ter material para editar. “Antes de qualquer coisa você precisa falar com o diretor do filme. É essencial ter as noções de ritmo e tom que ele quer transmitir.” Ao contrário do que pensa a maioria, o processo de edição acontece junto com o início do filme, não basta apenas receber o material pronto, o essencial é acompanhar o processo desde o início, para se ter uma boa percepção da obra.

Negrão conta ainda que uma das principais dificuldades dentro da edição é “cair de paraquedas” em alguma produção. “Quando o editor só entra no final do processo do filme e fica de fora durante as gravações, você pode notar que faltaram ou sobraram cenas para gravar, o que dificulta muito o nosso trabalho e muitas vezes exige que os roteiristas e diretores alterem o plano de trabalho que já tinham feito”, diz.

Proprietário da Produtora "Destilaria" fala sobre edição
O editor destaca também as obras que o inspiraram e o fizeram pensar mais sobre edição e montagem. “Jogos trapaças e Dois Canos Fumegantes é um filme de 1998 que trabalha a edição como forma de contar a historia. Quando eu conheci o Tarantino vi como ele conduzia suas narrativas, usava muito a edição para ajudar a contar melhor a historia, aí resolvi também me inspirar em sua arte”.

Uma boa edição também é importantíssima mesmo em produções experimentais e de baixo orçamento. A estudante de jornalismo Thaís Reis Oliveira, ressalta o valor da montagem em projetos desse tipo. “O cuidado com a edição é uma das principais maneiras de contornar as adversidades de filmes feitos com pouca estrutura. Uma montagem dinâmica e bem resolvida pode ser decisiva ao êxito de uma produção aparentemente pobre em recursos materiais”, comenta. Thaís produziu alguns curtas-metragens, também editados por ela.

Das obras que tem em seu currículo, Lucas Negrão destaca “Corpos Celestes” de Marcos Jorge e Fernando Severo. “Nessa produção eu fiquei, na verdade, como assistente de edição, que faz um trabalho mais braçal mesmo, mas eu pude aprender muito com o editor Mark Robin, que já tem alguma bagagem nesse meio, o que me enriqueceu muito”.

Jogos trapaças e Dois Cantos Fumegantes, de Guy Ritchie
Além dessa, que talvez tenha sido a produção com maior visibilidade da qual Lucas participou, ele também destaca um longa de produção totalmente paranaense. “Eu fui editor do longa 'Eva' ”. Esse filme foi feito com R$ 2 mil, um orçamento baixíssimo. Mas, isso me fez entender que não precisa de muito dinheiro, e sim força de vontade, para dar vida a algum projeto que você acredite”.

Apesar de importantes, não são os softwares usados em uma edição que irão torna-la melhor ou pior. “Os softwares estão aí para nos servir, nós é que devemos usar deles e não o contrário. Ter o domínio do programa me ajuda a ter agilidade no que eu estou fazendo, mas de forma alguma vai interferir na qualidade final do minha produção”.

Ao final, Lucas deu dicas de como se fazer uma boa edição: primeiramente, conheça a obra por inteiro, converse com o diretor e participe do processo. Segundo, faça uso de um material que você tenha facilidades de manuseio, pois ela te auxiliará em suas ideias e terceiro, abuse da criatividade.

Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Kamilla Ferreira
Edição: Rafaela Bez
Imagens: Rafaela Bez e Divulgação

5 de outubro de 2013

Como a homossexualidade é retratada


Um dos intuitos do nosso projeto audiovisual é retratar, além da busca de identidade, a questão da homossexualidade. Apesar de hoje o assunto estar ‘em alta’ na mídia, com a aprovação do casamento entre pessoas de mesmo sexo em diversos países e a maior aceitação da grande massa perante esse tabu tão recorrente à séculos, no cinema, não há muitos filmes que retratam este aspecto mas, é claro que, há alguns filmes que ganharam notoriedade, desses se destacam “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005 – Ang Lee), que mostra a não aceitação da realidade e a vida dupla de um dos protagonistas, que é casado, mas ama outro homem.  

Alguns filmes falam do tema, não destacando a história como principal, mas como um assunto pouco relevante na história. Tal como acontece no filme que, como já citamos, é uma das nossas inspirações, “Vantagens de Ser Invisível” (2012 – Stephen Chbosky). No filme, Patrick (irmão de Sam) é um garoto gay do ensino médio que se envolve com Brad, membro do time de futebol, cujo pai é membro da igreja. O pai descobre sobre o filho e o espanca. Com medo da rejeição dos amigos, Brad se afasta de Patrick. “O filme relata também a homofobia presente nas escolas, em uma cena onde há uma agressão grupal à Patrick por membros do time de futebol, após Patrick ir falar com Brad”, relata Luciano Cury, estudante, que quando fora indagado sobre seus filmes favoritos que retratassem a homossexualidade, também destacou “Brokeback Mountain”.

Hoje, selecionamos cinco filmes e cinco seriados que retratam o assunto. Confiram:

FILMES*
  1. No caminho das Dunas (2011 – Bravo Defurne) 
  2. Loving Annabelle (2006 – Katherine Brooks)
  3. Delicada Atração (1996 – Hettie MacDonald)
  4. Maurice (1987 – James Ivory)
  5. Direito de Amar (2009 – Tom Ford )


Clipe de Brokeback Mountain
SERIADOS*
  1. Modern Family
  2. The New Normal
  3. Skins
  4. Glee
  5. Queer as Folk 

Callie e Arizona são um casal gay do seriado Grey's Anatomy

* Clique nos nomes para ver os vídeos. 

Produção: Expressio Motus Produções
Texto: Leticia Duarte
Edição: Rafaela Bez
Vídeos: YouTube